Ricardo Bueno recusou o Santa Cruz no fim de 2024. Meses depois, perdeu espaço
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Na busca por um centroavante experiente para encorpar o elenco no fim de 2024, o Santa Cruz procurou Ricardo Bueno.
O atacante havia defendido o clube em 2017 e estava, até então, no América de Natal.
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A negociação, porém, não avançou. O jogador recusou a proposta tricolor por não aceitar uma redução salarial — ele recebia cerca de R$ 50 mil mensais no clube potiguar.
A escolha parecia segura.
No América, era titular, mantinha salários em dia e aparentava estabilidade. Mas o que parecia um cenário confortável rapidamente mudou de figura.
Poucos meses depois, o América anunciou como diretor executivo Constantino Júnior — justamente o vice-presidente do Santa Cruz em 2017, ano em que Ricardo Bueno viveu um dos momentos mais polêmicos da carreira.
Naquele ano, o clube enfrentava graves problemas financeiros, com salários atrasados, e o elenco chegou a ser acusado de planejar um motim para não entrar em campo nas rodadas finais da Série B.
O episódio ficou marcado pela ameaça de W.O., e Ricardo Bueno foi apontado como um dos líderes do grupo — embora nada tenha sido comprovado oficialmente contra o atacante.
O tempo passou, o cenário mudou, mas as peças voltaram a se cruzar. Com a chegada de Constantino ao América, Bueno rapidamente perdeu espaço.
De titular com moral, passou a ser pouco utilizado, fez apenas seis partidas, marcou um único gol e acabou sendo afastado do elenco principal, treinando em separado.
A saída ao fim do contrato já é dada como certa. O atacante, que optou por permanecer no América em vez de voltar ao Arruda, termina a temporada em baixa e sem clima para seguir no clube.
O destino, às vezes, se lembra de quem não esqueceu o passado
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