A Queda de Rendimento de João Pedro no Santa Cruz: Do Protagonismo ao Banco de Reservas
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Recife, PE – É uma máxima no futebol que a mudança de comando técnico pode redefinir o espaço de muitos jogadores, especialmente aqueles que já demonstram uma queda de rendimento.
Essa realidade parece ter alcançado o meio-campista João Pedro no Santa Cruz, cuja trajetória recente no clube coral é marcada por uma surpreendente inversão de papéis.
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João Pedro chegou ao Santa Cruz com grande prestígio, vindo de uma campanha vitoriosa na Série D de 2024 com o Retrô, onde foi titular e peça primordial no acesso à Série C.
Ao retornar ao Arruda, o jogador teve um início de temporada avassalador, participando diretamente de todos os gols do Santa Cruz nos quatro primeiros jogos e credenciando-se rapidamente como um dos grandes nomes da equipe.
Diante de tal desempenho, a diretoria coral agiu rápido, comprando seus direitos econômicos e estendendo seu contrato até 2027.
No total, João Pedro disputou 15 jogos com a camisa do Santa Cruz nesta temporada, marcando três gols e concedendo três assistências.
No entanto, a partir de um momento crucial, sua performance começou a decair de forma acentuada.
A perda de um pênalti contra o Central no Campeonato Pernambucano parece ter sido um ponto de inflexão.
Desde então, João Pedro "caiu de ladeira abaixo", rendendo muito pouco, independentemente da posição em que o técnico Itamar Schulle o escalava.
Com a saída de Itamar e a chegada de Marcelo Cabo, havia uma expectativa sobre o futuro do jogador.
Cabo, inclusive, o manteve na titularidade na partida de estreia da Série D contra o Treze. Contudo, a paciência do novo treinador não foi a mesma de seu antecessor.
Ao constatar a falta de rendimento de João Pedro logo no primeiro tempo, Marcelo Cabo o substituiu no intervalo, marcando mais um passo em sua decadência dentro do Santa Cruz.
A partir daquele jogo, a participação de João Pedro na Série D foi drasticamente reduzida. Dos seis jogos disputados pelo Santa Cruz na competição, ele atuou em apenas três, e sua minutagem em campo despencou assustadoramente: foram apenas 19 minutos contra o Horizonte e 22 minutos contra o América-RN. O jogador sequer foi utilizado nos dois últimos jogos, assistindo às vitórias do Santa Cruz do banco de reservas, longe dos holofotes e do protagonismo que marcou o início de sua passagem e a consolidação de seu contrato no Arruda.
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