O destino cobra sua conta: Bruno Mezenga, de herói do Náutico a vilão do Pernambucano
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O futebol é fascinante por suas ironias e reviravoltas. No dia 25 de janeiro de 2025, Santa Cruz e Náutico se enfrentaram no Clássico das Emoções, nos Aflitos. O jogo estava empatado até que um personagem inesperado decidiu o confronto: a arbitragem.
Aos 31 minutos do segundo tempo, o atacante Bruno Mezenga recebeu um lançamento e, percebendo que não conseguiria dominar a bola, esticou o braço e amorteceu a jogada com a mão. Em seguida, cruzou para a área, e Paulo Sérgio marcou o gol da vitória alvirrubra.
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O lance escandaloso passou despercebido pela árbitra Débora Cecília, que estava distante do lance, e também pelo seu auxiliar. A falha grave resultou na suspensão da equipe de arbitragem, mas o prejuízo ao Santa Cruz já estava feito.
Os alvirrubros comemoraram intensamente a vitória, assegurada por um erro grotesco. Mas o futebol, como sempre, reservava uma surpresa.
No dia 3 de março, o Náutico enfrentou o Retrô pelas quartas de final do Campeonato Pernambucano. Após um empate sem gols no tempo normal, a vaga para a semifinal seria decidida nos pênaltis.
E quem foi o protagonista da vez? Ele mesmo: Bruno Mezenga.
O atacante, que no Clássico das Emoções havia sido exaltado por sua "esperteza", agora tinha nos pés a chance de ajudar o Náutico na disputa de pênaltis. Mas o destino cobrou sua conta. Mezenga bateu a penalidade, e o goleiro Fabian Volpi, do Retrô, defendeu. No fim, todos os outros jogadores converteram suas cobranças, e o Náutico foi eliminado do Pernambucano.
E a eliminação teve um peso ainda maior: com a queda precoce, o Náutico ficou fora da Copa do Brasil de 2026.
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O pênalti desperdiçado por Bruno Mezenga custou muito mais do que uma simples derrota. Foi a diferença entre disputar uma competição nacional de grande importância e ficar de fora.
Curiosamente, um torcedor alvirrubro de renome na internet havia ironizado que o ponto tirado do Santa Cruz naquela partida "não faria diferença".
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Ele estava certo. Não fez falta para o Santa Cruz. Mas fez para o próprio Náutico, que viu sua classificação escapar pelas mãos do mesmo jogador que, há pouco mais de um mês, havia sido aclamado como herói.
Agora, a pergunta que fica para esse torcedor: uma classificação a menos, uma a mais, não faz diferença, não é?
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