Investidores da SAF do Santa Cruz podem abrir espaço para empresários locais em meio a disputas nos bastidores
Os investidores da SAF do Santa Cruz, a pedido do presidente do clube, Bruno Rodrigues, estão considerando abrir um espaço acionário para investidores locais, especificamente aqueles que anteriormente estiveram próximos de fechar a SAF Coral.
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A decisão, no entanto, não parece ser apenas uma estratégia de captação de recursos, mas uma forma de neutralizar disputas nos bastidores que envolvem a recuperação judicial do clube.
A questão central gira em torno da movimentação de empresários ligados ao Santa Cruz, conhecidos como os "grandes tricolores".
Esses investidores locais, antes mesmo da possível entrada na SAF, já vinham tentando exercer influência no processo de recuperação judicial do clube.
Para isso, passaram a adquirir créditos de credores do Santa Cruz, utilizando a estratégia de cessão de direitos.
Dessa forma, ao se tornarem credores do clube, eles ganhariam poder de voto nas decisões sobre a recuperação judicial, o que poderia impactar diretamente o futuro do clube.
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A diretoria do Santa Cruz não demorou a reagir e, recentemente, divulgou uma nota oficial afirmando que os credores da recuperação judicial deveriam negociar diretamente com o clube, e não com terceiros.
Diante da repercussão negativa da movimentação desses investidores locais, o cenário começou a mudar.
Essas figuras, antes vistas como um entrave, passaram a manifestar interesse em "comprparte da a SAF do Santa Cruz", em uma tentativa de reaproximação com os novos investidores.
A intenção, ao que tudo indica, é evitar conflitos maiores na recuperação judicial e garantir que o grupo de empresários locais tenha alguma participação no futuro da SAF Coral.
A entrada desses investidores ainda não está confirmada, mas fontes indicam que a negociação avança e que, caso se concretize, eles deverão ocupar uma posição minoritária na SAF.
Além disso, está sendo estudada a possibilidade de que esse grupo tenha uma cadeira no Conselho de Administração da futura empresa, garantindo uma presença estratégica, ainda que com participação acionária reduzida.
A movimentação nos bastidores do Santa Cruz mostra como a criação da SAF vai muito além da simples chegada de investidores externos.
Há interesses cruzados, disputas internas e a necessidade de um equilíbrio político para garantir que o projeto siga adiante sem maiores turbulências.
Agora, resta saber se essa possível inclusão dos "grandes tricolores" será um trunfo para a SAF ou apenas mais um capítulo da já conturbada história do clube.
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