Joaquim Bezerra rebate críticas de Bruno Rodrigues sobre contrato com a Volt
O ex-presidente do Santa Cruz, Joaquim Bezerra, respondeu às críticas do atual mandatário do clube, Bruno Rodrigues, sobre o contrato com a fornecedora de material esportivo Volt.
O acordo foi firmado em 2021, durante a gestão de Joaquim, quando a equipe coral deixou a antiga fornecedora Cobra Coral.
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Bruno Rodrigues classificou o contrato como prejudicial ao Santa Cruz, alegando que possui cláusulas draconianas. No entanto, Joaquim defendeu os termos, destacando os benefícios financeiros que o clube teria recebido.
"Onde esse contrato prejudica o Santa Cruz?"
Joaquim Bezerra argumentou que o acordo firmado com a Volt garantiu uma luva de R$ 400 mil ao clube e um total de R$ 1 milhão em royalties.
Além disso, revelou que a multa para rescisão do contrato é de pouco mais de R$ 800 mil, questionando as declarações de Bruno Rodrigues.
"Esse contrato é draconiano onde para o Santa Cruz?", ironizou o ex-presidente.
Ele também sugeriu que o atual presidente não leu o contrato antes de criticá-lo e afirmou que desafia qualquer pessoa a provar que o acordo prejudica o clube.
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"O presidente certamente deve estar mal informado. E certamente ele não deve ter lido o contrato", disparou Joaquim.
Outro ponto levantado foi o percentual de vendas que o Santa Cruz recebe da Volt.
Segundo Joaquim, o clube ganha 15% de royalties sobre todas as camisas vendidas pela empresa, um valor superior ao padrão de mercado, que seria de 12%.
Além disso, Joaquim revelou que a Volt adiantou R$ 2 milhões ao Santa Cruz como parte do contrato.
No entanto, ele não mencionou que esse valor foi gasto ainda em 2021, seu primeiro ano de gestão, deixando o clube sem dinheiro a receber nos anos seguintes.
A polêmica surge em meio à reestruturação administrativa do Santa Cruz, com Bruno Rodrigues avaliando contratos assinados por gestões anteriores.
A relação entre Santa Cruz e Volt segue como um tema de debate nos bastidores do Arruda.
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