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@rafaelwmq
Preservar a história é perpetuar a essência da vida. Poucas pessoas encarnaram tão bem essa missão quanto Dirceu Paiva, um dos maiores torcedores do Santa Cruz Futebol Clube. Ele dedicou sua existência a preservar e enaltecer a memória de um clube gigante, construído por conquistas, títulos e paixão.
Lembro-me com clareza dos meus primeiros passos na sede do Santa Cruz, ainda criança. Chegar à sala de troféus era como entrar em um templo, e lá estava ele, Dirceu Paiva, recebendo a todos com um sorriso acolhedor, uma palavra educada e uma história na ponta da língua. Sua paixão pelo clube era palpável, e ele a transmitia com uma dedicação que me marcou para sempre. Era impossível não se encantar com cada detalhe que ele contava sobre os troféus e as glórias tricolores.
Dirceu não era apenas um guardião da história; ele era a própria personificação do que todo torcedor deveria ser. Sua entrega, respeito e amor pelo Santa Cruz servem de exemplo para todos nós que carregamos o tricolor no peito. Ele nunca precisou marcar um gol ou vestir a camisa oficial em campo, porque sua contribuição ao clube foi imensurável e eterna.
Hoje, o céu se veste de preto, branco e vermelho para receber esse verdadeiro símbolo de amor ao Santa Cruz.
Descanse em paz, Dirceu Paiva. Sua história é, e sempre será, a do Santa Cruz.
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