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No próximo sábado, o Santa Cruz entrará em campo para enfrentar o Náutico e buscará encerrar um jejum incômodo que já dura quatro anos.
Desde 1º de março de 2020, quando venceu por 2 a 0 no Arruda, com gols marcados por William Alves e Victor Rangel, a Cobra Coral não supera o rival no Clássico das Emoções.
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Apesar disso, acreditar que este tabu diminui a força ou a relevância do Santa Cruz é desconhecer a grandiosidade de sua história.
Nesses anos de adversidade, o Mais Querido enfrentou desafios gigantescos. Fora das quatro linhas, o clube foi prejudicado por má gestão administrativa, falhas em decisões estratégicas e arbitragens controversas.
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Dentro de campo, lidou com elencos que nem de longe honraram o peso da camisa coral.
Mesmo assim, a paixão da torcida resistiu, alimentando a força de um clube que enfrentou a Série D, temporadas sem calendário e outros duros golpes. E, ainda assim, o Santa Cruz permaneceu firme.
No Clássico das Emoções, o histórico fala por si. O Santa Cruz tem ampla vantagem sobre o rival alvirrubro:
Retrospecto histórico
• 203 vitórias
• 158 empates
• 172 derrotas
• 730 gols marcados
• 675 gols sofridos
Esses números evidenciam a superioridade coral ao longo dos anos, um símbolo de sua hegemonia. Mesmo nos momentos mais difíceis, a Cobra Coral mostrou ser uma força histórica, construída em décadas de rivalidade acirrada e conquistas memoráveis.
Agora, o cenário é de esperança renovada.
O Santa Cruz caminha para uma nova fase com a consolidação da SAF, que reacendeu o entusiasmo da torcida. O elenco, apesar das limitações, conta com um treinador que conhece a rivalidade local e jogadores que têm a chance de gravar seus nomes na história do clube.
Além disso, a torcida tricolor promete fazer sua parte no pequeno estádio dos Aflitos, transformando cada canto e cada grito em combustível para o time.
Não será apenas uma partida; será um reencontro com a essência coral, movido por raça, organização e total sintonia com os apaixonados torcedores.
O tabu, na verdade, é uma pequena página dentro de um livro rico em glórias.
Não é o Santa Cruz que se define por quatro anos sem vitórias sobre o Náutico, mas sim a capacidade de superar dificuldades, se reerguer e reafirmar sua soberania histórica.
Chegou a hora.
O Clássico das Emoções está de volta, e o Santa Cruz está pronto para mostrar, mais uma vez, por que é gigante.
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