O início da pré-temporada do Santa Cruz foi marcado por um fato preocupante: a ausência de zagueiros entre as contratações. Isso gerou um erro evidente na montagem do elenco, tornando-se claro nas negociações realizadas até o momento.
Apesar das movimentações no mercado, o clube permaneceu quatro dias sem anunciar a chegada de novos jogadores, iniciando os treinamentos com bola apenas com atletas recém-contratados, nenhum deles zagueiro.
Agravando a situação, nesta terça-feira, os atacantes Thiaguinho e Willie Barbosa não participaram do treinamento, gerando uma dificuldade para o técnico Itamar Schulle, que teve de administrar um elenco reduzido e formar equipes com apenas 10 jogadores em cada lado.
A dificuldade do Santa Cruz em contratar zagueiros parece ser uma constante crônica, e essa lacuna não é recente.
O último zagueiro anunciado foi Everson Bispo, para a disputa da série D, porém o jogador nem chegou a estrear e foi devolvido ao seu clube de origem.
Na recente participação do clube na quarta divisão, a zaga foi formada majoritariamente por jogadores jovens, com uma média de idade de 22 anos. Durante a fase de grupos, a diretoria repetiu promessas de reforçar o setor, o que acabou não se concretizando.
Essa deficiência na defesa contribuiu para a eliminação precoce do Santa Cruz na competição.
O alerta está ligado: tanto a diretoria atual quanto a anterior têm um histórico de fazer promessas sem efetuar as devidas ações para cumpri-las. Na quarta divisão, essas promessas se repetiram por várias semanas, mas a ausência de zagueiros experientes comprometeu o desempenho do time e resultou na eliminação na primeira fase da competição.
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