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No aperto para 2023, quando vai disputar por mais um ano a Série D do Brasileiro, o Santa Cruz deve voltar os olhos para a base, válvula de escape para se reestruturar desportiva e financeiramente.E a categoria passará por reestruturação, garantiu o presidente Antônio Luiz Neto.
O mandatário, inclusive, teceu críticas ao departamento por não ter "oferecido um jogador sequer" para montagem do elenco deste ano - cenário oposto ao de 2011, quando assumiu a cadeira de presidente pela primeira vez e na época lançou nomes como Everton Sena, Renatinho, Gilberto, Memo e Natan.- Nós vamos melhorar nossa base, já que eu recebi uma base que não me ofereceu nenhum jogador sequer.
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Eu quando assumi em 2011 tinha seis jogadores que foram muito bem aproveitados para composição do elenco e nós pretendemos agora ao fim deste ano começar a restauração da nossa base, com simplicidade, como o Santa cruz sempre fez, e que já produziu o melhor jogador do mundo, já deu muito jogador para a Seleção Brasileira. De maneira que é acreditar no Santa Cruz como ele é - disse Antônio Luiz Neto.
A título de Dos 22 atletas relacionados para Copa São Paulo em 2020, cujo time alcançou a terceira fase em uma campanha histórica - caindo para o São Paulo -, só o lateral-direito Jadson (treinando no sub-20) e os zagueiros Igor Salatiel (emprestado ao Flamengo de Guarulhos) e Júnior Sergipano (tratando de lesão) permanecem como ativos clube.
Todo o resto deixou o Santa Cruz- ora rescindindo contrato por salários atrasados, como Léo Gaúcho, ora negociados a outras equipes, caso do goleiro Rockenedy, que foi em definitivo para o São Paulo, e o volante André, atualmente no Mirassol.
Entre as saídas mais recentes, de um ano para cá, foram embora: os atacantes Arian e Felipe Almeida, os meias Felipe Cabeleira e João Cardoso, os volantes Caetano e Ítalo Henrique e o lateral Marcel. Ytalo Borba, acertado com o futebol português, despediu-se do Santa Cruz há mais de um mês.João Cardoso, diga-se, é um caso à parte dos demais.
Porque, embora tenha sido comunicado que já não fazia mais parte dos planos do time desde a chegada de Marcelo Martelotte,, oficialmente ele ainda é atleta do Tricolor.
É que tanto o jogador como o Santa Cruz precisam chegar a um acordo nos pagamentos da rescisão, que ainda não saiu no BID da CBF, por exemplo.
O artigo 72 do estatuto do Santa Cruz é claro: cabe ao departamento de base "gerir, administrar e organizar o departamento" com os repasses de receitas à modalidade, tais como os 40% oriundos do Conselho Deliberativo.
E estatuto vai além: em parágrafo único, determina que na formação do elenco profissional, 30% do plantel deve ser formado por garotos formados no Arruda.
No rigor do papel, uma regra não cumprida. Considerando o elenco montado para a Série D, do início ao encerramento da participação no Brasileiro, o clube contou com 38 atletas. Neste universo, apenas sete eram da base.
Percentual de 21% e, portanto, menor do que o acordado. Destes sete - Marcelinho, Jaime, Geaze, Júnior Sergipano, João Cardoso, Eduardo Guedes, Ítalo Melo e Carlos Henrique -, quatro, em algum momento, disputaram partidas no elenco profissional, mas nenhum se firmou.
Antes de se lesionar, Júnior Sergipano disputou seis jogos; João Cardoso, nove, marcando um gol e uma assistência; Eduardo Guedes, dois, e Ítalo Melo, seis, distribuindo duas assistências.
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