Duas edições após a conquista da sua primeira Copa do Nordeste e atual semifinalista da competição, o Santa Cruz inicia uma nova jornada no regional com um panorama geral muito distinto sobretudo daquele em que se tornou campeão. Em vez de a Série A, a Série C. Elenco mais modesto, orçamento mais enxuto, sonhos mais contidos. A estratégia do técnico Júnior Rocha é afirmar que o time buscará, nesta temporada, metas “jogo a jogo”. O primeiro passo de um destino ainda enigmático, futuro cheio de poréns, acontece às 21h45 de hoje, quando o Tricolor enfrenta o Confiança, na Arena Batistão, em Aracaju.
Do elenco que terminou 2017 carregando nas costas o peso de um rebaixamento, pouco restou. O lateral-direito Vitor, o volante João Ananias, os atacantes Augusto e Grafite, além de outros atletas frutos das divisões de base permaneceram no clube, que praticamente remontou na íntegra o grupo. Situação forçada pelo corte de quem não mais receberá cotas fixas da televisão (na Série B, eram cerca de R$ 5 milhões) e tem no passado muito recente repetidos meses de salários atrasados. O objetivo, com uma folha salarial mais modesta (em torno de R$ 250 mil), é pelo menos voltar a pagar em dia. Para tanto, o sucesso em campo se faz paralelamente necessário.
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