Para o presidente eleito do Santa Cruz, Constantino Júnior, o fortalecimento das categorias de base do clube passa diretamente pela conclusão do centro de treinamento. Por isso ele acredita que, num primeiro momento, enquanto o primeiro campo do equipamento não é construído, o Tricolor terá que trabalhar numa espécie de garimpagem de jogadores promissores nas divisões de base de outros clubes e citou como exemplo o caso do atacante André Luís, que chegou ao Arruda da base do Atlético-PR com 19 anos.
Ele considera vital a formação de atletas não apenas para conquistar títulos, mas para a saúde financeira coral. “Vamos procurar parceria com grandes clubes para voltar a ser revelador e que possamos vender atletas. Faz parte das nossas metas vender três ou quatro jogadores por ano. Num estágio inicial vamos trazer de outros como foi o caso de André Luís”, lembrou. Depois, é montar uma estrutura para que os jogadores que já estão no Recife possam treinar com regularidade e participar de competições pelo País. Em janeiro, o Santa não vai à Copa São Paulo de Juniores por não ter condição de bancar o grupo na capital paulista.
“Para promover a base precisa de uma questão estrutural que é o CT. Depende dele porque hoje o sub-17 treina num dia, no outro treina o sub-20. Quando chove não treina. Colocando todo mundo no mesmo lugar qualifica o trabalho”, disse ele, que adiantou a promoção de 12 atletas da casa para 2018
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