Sem a renda o Todos Com a Nota, o clube precisou assumir pagamentos mensais ou bimensais, iniciando o ciclo de bloqueios de cotas de televisão ou receitas de fornecedores. O presidente afirma que a maioria dos processos são anteriores ao ano de 2010, fazendo com que o clube não tenha mais direito de defesa.
“O que diria ao futuro gestor: tem que sentar imediatamente com a Justiça do Trabalho, o Tribunal Regional do Trabalho, que a gente sentou, tentou pactuar. Mas tenho impressão que o a própria resolução que estabelece cota de 20% sob totalidade de receitas, para o clube que vai entrar em realidade de Série C, digo em relação ao Náutico também, tem que bolar uma fórmula diferenciada.
No modelo atual, fica com recurso represado, paga conta do passado e vai atrasar obrigações correntes”, pontuou. A menos de um mês do fim de sua gestão no Santa Cruz, o presidente Alírio Moraes relembrou dos problemas financeiros que teve a frente do clube. Os processos trabalhistas foram grandes empecilhos, principalmente com o fim do programa estadual Todos Com a Nota. O mandatário tricolor aproveitou para dar um conselho ao próximo que assumir a cadeira da presidência: se reunir com a Justiça do Trabalho para dialogar.
Alírio lembra que o início de sua gestão, em 2015, coincidiu com o fim do programa estadual de troca de ingressos. O Santa Cruz, segundo ele, tinha uma receita bastante expressiva oriunda do TCN, que migrava para o passivo trabalhista. “Lutamos, tivemos audiências com o governador (Paulo Câmara), vice-governador (Raul Henry), conversamos muito, mas pudemos ver que estava se encerrando ali um ciclo de ajuda que o poder público estadual estava podendo dar”
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