Aclamações: O Fantasma que Ronda o Santa Cruz
Nos bastidores do Santa Cruz, surge a informação de que os candidatos à presidência do clube estão considerando um acordo para que apenas um concorra ao cargo no próximo dia 12 de novembro. A possibilidade dessa chapa única ser aclamada parece ser mais real do que se imagina.
No entanto, essa suposta candidatura única enfrenta um histórico de resultados extremamente negativos ao longo dos anos. Nos últimos 15 anos, três presidentes foram eleitos por aclamação, e ao final de seus mandatos, não conseguiram sucesso nos resultados esportivos do clube. Vale a pena relembrar essas administrações.
A primeira delas foi de Fernando Bezerra Coelho, eleito por aclamação em 2008. Apesar de ter reformado o Estádio do Arruda, os resultados esportivos foram mínimos, incluindo uma eliminação surpreendente do Botafogo na Copa do Brasil , porém foi eliminado na série D para o Guarani de Sobral nas oitavas de finais.
Em 2014, Alírio Moraes foi eleito presidente para o triênio 2015 a 2017. Sua passagem teve altos, como os títulos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste em 2016, mas também baixos, com o rebaixamento para a Série B no mesmo ano, no seu último ano de Mandato Alírio teve diversas dificuldades financeiras à frente do clube, foi rebaixado para série C E no final o seu jogadores ameaçaram um breve por atrasos salariais
O último caso foi bastante recente, com a eleição por aclamação de Antônio Luiz Neto em 2022. Sua gestão foi marcada por dificuldades financeiras, atraso de salários e eliminações humilhantes., que culminaram na falta de calendário técnico Coral em 2024
Essas eleições marcadas por aclamação mostraram-se prejudiciais para o Santa Cruz, pois privam os sócios do direito ao voto e à avaliação das candidaturas. Isso resulta em uma administração que não é submetida à fiscalização e avaliação da torcida, o que muitas vezes culmina em fracassos.
Projetos não discutidos e administrações não escrutinadas pela torcida e pelos sócios muitas vezes ficam à mercê dos rumos pré-determinados, sem espaço para correções ou melhorias.
Portanto, a possibilidade de uma nova aclamação preocupa os torcedores e sócios, que temem um ciclo repetitivo de administrações falhas.
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